Consórcio Intermunicipal Multimodal apresenta estratégias para conquistas de novos mercados, a ampliação e consolidação de projetos, o Consórcio Intermunicipal Multimodal – CIM, antigo Consórcio dos Munícipios dos Corredores Multimodais do Maranhão – COMEFC, que reúne 22 cidades maranhenses com interferência da Estrada de Ferro Carajás – EFC, apresentou em reunião ordinária, estratégias para a conquista de novos desafios.
A atividade aconteceu na nova sede do Consórcio (24/10/2017) no bairro do Cohafuma, em São Luís.
A partir de agora, o COMEFC passa a ser chamado de Consórcio Intermunicipal Multimodal – CIM. A nova nomenclatura e alterações no estatuto proporcionarão ao consórcio contemplar novos mercados modais, ampliando a atuação para além do modal ferroviário. Projetos e recursos financeiros envolvendo portos, rodovias, transportes aéreos e dutos, passarão a integrar o portfólio do CIM. “A ampliação da atuação do Consórcio é fundamental para que possamos buscar recursos em outras áreas e tornar, o consórcio ainda mais eficiente passando a atuar com várias fontes de recursos financiadores de projetos sociais, ambientais, estruturais e educacionais para as prefeituras que compõem o consórcio, enfatizou a prefeita de Vila Nova dos Martírios e presidente do CIM, Karla Batista.
Durante a reunião, que contou com a participação de 15 prefeitos, foi apresentada a equipe de trabalho do CIM aos consorciados. O diretor administrativo, Dilton Carvalho, falou sobre as competências de cada funcionário do CIM e apresentou a equipe terceirizada dos serviços advocatícios e contábeis.
A empresa Vale também esteve na reunião e apresentou a nova equipe de relacionamento com a comunidade.
Atualmente a Vale é um dos principais investidores nos projetos do CIM, apesar de que em 2017, nenhum projeto dos munícipios foi aprovado pela mineradora.
Para o diretor administrativo, Dilton Carvalho, o momento foi extremamente importante e de conscientização para o grupo sobre a importância do CIM. “As nossas metas são inovadoras, criativas, audaciosas e possíveis, essencial é garantirmos nos nossos processos fluidez e agilidade assim como a união do grupo, juntos somos muitos mais e ganhamos forças para viabilizarmos melhorias para os municípios”, enfatizou.
Durante o encontro também foram apresentados alguns resultados alcançados por meio do CIM: recuperação de estradas vicinais, aquisição de kits de irrigação, construção e reforma de escolas, de unidades básicas de saúde, de quadra poliesportiva, de barragens e poços artesianos. “Um resultado que pode ir muito além, pois, a grande maioria foram alcançados por meio dos projetos financiados pela Vale, mas podemos e devemos ir além do apoio recebido pela mineradora”, enfatizou a prefeita Karla Batista.
Ela refere-se principalmente a falta de aprovação pela Vale de projetos em 2017 nos municípios que são cortados pela EFC e a demora em análise de outros projetos que envolvem a liberação de infraestrutura (trilhos e dormentes) para os municípios do consórcio construírem estradas vicinais e pontes.
“Importante uma reunião como essa para que cada vez mais possamos nos organizar e cobrar não somente da Vale, mas dos governos a falta do devido cuidado com relação aos milhares de famílias impactadas pela EFC”, disse o prefeito José Gomes de Buriticupu. Para se ter uma ideia, o município já chegou a ter 23 convênios celebrados com a Vale e todos devidamente prestados contas e encerrados, mas a exemplo de todos os municípios, em 2017 não obtivemos êxito em nenhum projeto.
Apostando também na força do CIM está o prefeito de Igarapé do Meio, José Almeida. Em seu primeiro mandato, o gestor público enfrenta os desafios de ter que lidar com a crise econômica que assola o país e a busca por recursos com a aprovação dos projetos. “É importante estarmos unidos e mostrarmos nossa força em qualquer situação nas negociações com bancos, organizações e governos, finalizou.